A quê ponto chegamos
Presos à história
Com um peso na memória
E o dedo na ferida
A quê ponto chegamos
Secos pela glória
Vindo a paranoia
Nesse beco sem saída
Você ainda pede um passo à frente
Mas não tem mais chão onde pisar
Olhe ao seu redor
E fique esperto com as feras do deserto
A quê ponto chegamos